quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Em construção...


Tenho escrito tantos versos,
Que nunca formam um poema,
Ficam soltos, incompletos,
Ainda esperam teus fonemas...

Deixo assim,
Uma linha em branco,
Na esperança que leias,
E devolva as palavras que arranco.

Cuidadosamente escondidas,
Entre sentimentos velados,
Habilmente protegidas,
Em um livro rabiscado.

Escolho algumas,
Duas ou três,
A mais importante faço com que suma,
Para que entendas, talvez...

Deixo assim,
Subentendido,
Para que entres em entrelinhas,
E entre elas encontres comigo.

Mensagens subliminares,
De um coração em estado sublime,
Para sintetizares,
As pistas deste crime.

Escolha as palavras certas,
E completarás esta poesia,
A rima está entreaberta,
Para que juntes tuas palavras às minhas...

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