Sinto os ladrilhos hidráulicos,
Sob meus pés...
Na calçada.
Desato nós e cadarços,
Lentamente,
Não tenho pressa...
Mas já é março.
Penso em pés,
E gatos que fogem,
Por caminhos incógnitos...
Preciso de café.
Há na xícara qualquer esperança,
Calor e conforto,
Senão desolação,
Senão desolação,
Onde pingam lembranças.
Lembranças tecidas em seda,
Pedaços de meu patchwork,
De notas musicais,
E um ritmo apenas.
Desfaço a teia,
Jogo os cadarços,
Desfaço a teia,
Jogo os cadarços,
Todas as estrelas,
no chão do meu quarto.
no chão do meu quarto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário