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out|2012 |
Não acredite no que seus olhos não podem ver
Não acredite no que seus ouvidos não podem ouvir
A cada minuto, meu amor agarra-se em seus braços
A cada minuto, eu revolvo estes escombros
E mais momentos escorrem dos meus olhos.
Não acredite no que sua pele não pode sentir
Não acredite nesta letargia
Nem neste entorpecimento
Meu sono não é tão profundo
Nem muito menos tão tranquilo.
Não valorize demais meu silêncio
Se encontrares recados numa folha branca
São minhas palavras tentando chegar a ti, ou não
Se teu telefone não tocar
Sou eu tentando te encontrar, ou não.
Ouça as palavras não ditas que chegam até você
Certas palavras só são ouvidas quando os lábios se fecham
E delicadamente se tocam
Não acredite nas palavras, enfim
São o meu jeito mais secreto de calar.
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